“The blues are nothing but a woman, on a
poor boys mind.”
Já
tínhamos estado juntos numa outra conversa que tive de redigir numa estação de
metro. Nessa altura só conhecia a personagem do tigre de palco, mas percebi
logo que o Paulo, para além do tigre, podia encarnar outros felinos muito mais amistosos.
Sempre de óculos escuros, ou não fosse o Paulo um Legendary Tiger Man, a
timidez dele traz uma candura muito diferente da dos palcos. Assisti à sessão
fotográfica que fez para a DIF, e no fim perguntei-lhe onde queria fazer a nossa
conversa? Numa esplanada claro. Como ele já tinha os óculos escuros postos,
tirei os meus do bolso e começámos uma conversa patrocinada por uma conhecida
marca banidora de raios solares. Falámos de tudo, até do Benfica em dia de
final da Liga Europa, nisso o Tiger Man também é humano, GRRR!
Mas quem é este tipo?
Parece
parvo apresentar o Paulo Furtado aka
Legendary Tiger Man, mas como tenho espaço e há sempre os que se esquecem
facilmente, aqui vai: O Paulo Furtado nasceu em Moçambique em 1970, de onde diz
que guarda poucas lembranças, mas a memória dos cheiros volta sempre quando aterra
em África. Veio miúdo para Coimbra, onde estudou pintura na ARCA de Coimbra e
ouviu tantos discos de Blues e Rock n’Roll que, apesar da timidez, criou em 89
uma banda punk chamada Tédio Boys, expulsos da Queima da Fitas de Coimbra mas
com digressões nos EUA, daí passa aos Wraygunn em 99, desta já se devem lembrar
né? Desde ai e nos últimos anos tem sido o Legendary Tiger Man, com o seu
último álbum True a entrar
directamente para o topo da tabela no Top português, itunes e Spotify. Já estão
a ver quem ele é?
Mas porquê Tiger Man?
Tive
de procurar pelo menos uma hipótese para lhe perguntar. Encontrei uma história
de BD da Atlas Comics de 1975, que
conta as aventuras de um tal Dr. Lancaster
Hill que consegue isolar os cromossomas do tigre e que por divergências com
o curandeiro do acampamento onde tem a sua pesquisa em África, (A Tiger in Africa?
Perguntariam os Monty Python.) injeta-se
com essa substância e ganha forças sobre-humanas. Curiosamente ao sair da sua
tenda encontra um tigre, dos verdadeiros, luta com ele e ganha, passando a usar
a sua pele sempre que encarna o herói Tiger-Man. Paulo, identificas-te com esta história? “Eu, curiosamente só
conheci essa história uns anos depois de ter inventado o nome, ou roubado por
assim dizer, mas sim identifico-me com isso. Na altura fartei-me de rir quando
ouvi essa história, eu sou hiper tímido, e o palco para mim é como se pusesse
essa pele de tigre. Os óculos também são uma espécie de capa de super herói,
que é uma coisa que me defende em palco, inicialmente para resolver a minha
timidez e que depois foi ficando.” Então
de onde vem o nome Legendary Tiger Man? “O Tiger Man vem de uma música, do
Rufus Thomas, que eu adoro e que se chama exactamente Tiger Man. O Legendary
vem de uma one band man dos anos 40/50 que se chamava Legendary Sardust Cowboy,
e todos os one band man têm sempre uns nomes pomposos que chegam sempre antes
deles e eu quis manter essa tradição. E por outro lado era curioso começar um
projeto que logo à partida era lendário, era uma espécie de trocadilho.” Mas tens alguma coisa com a ver com os
tigres? “Acho que é uma coisa de força, de perigo. Fundamentalmente isso, essa
a força e o perigo que tem a ver com o Rock n’Roll, poder haver um perigo
qualquer que há nos concertos de Rock n’Roll.”
Vamos lá à entrevista
Resolvido
o enigma do nome da personagem, avancei para as perguntas. Em todas as
conversas peço que deixem uma pergunta para o próximo artista. Esta veio do
Bruno Cochat, bailarino e professor na Escola de Música do Conservatório
Nacional, que pergunta: O que é que te
move? “Acho que cada vez mais é a criação em si. O fazer é a razão para
fazer. Cada vez mais o que me dá gozo é aquele momento em que me sai uma
canção, em que acabo de a compor, em que a gravo no iphone pela primeira vez. Esse
é momento que me dá mais gozo, até mais do que ir para estúdio e gravá-la e
andar a tocá-la ao vivo, tudo isso são coisas que me dão prazer, mas cada vez
mais o momento da criação é a razão para continuar.” O Rock n’Roll não está morto? “Acho que nunca esteve nem nunca vai
estar, enquanto houver gente no mundo. O Rock n’Roll é uma coisa de libertação
envolvendo outras formas e outros géneros musicais que também promovem alguma
libertação e fantasia. As guitarras eléctricas têm sempre uma descarga de
energia, e a própria electricidade, que é uma coisa que te leva para outro
sítio.” Imaginas-te noutros géneros
musicais? “Imagino, claro. Já fiz uma série de bandas sonoras para teatro e
cinema que não têm nada a ver com Rock n’Roll… Li uma vez num artigo que as músicas que ouves entre os 12 e os 16 são as músicas que
te marcam mais, e nessa altura, confesso que o que mais ouvia era Rock n’Roll,
Garage e Blues americanos, e por outro lado os cantores de intervenção
portugueses, o José Mário Branco, Zeca Afonso, o Carlos Paredes também. Mas de
certa forma, fruto da adolescência, o Rock n’Roll acabou por ganhar essa
guerra.”
O antes disto tudo
Decidi
escavar um bocado o passado deste Tiger Man, que curiosamente começa em África,
é inspirado por tradições musicais da América negra, e que em concerto parece
um animal enjaulado pelas luzes do palco. Nasceste
em Moçambique, tens memórias disso, daquela ideia recorrente da memória do
cheiro de África? “Não, eu vim muito novo. Mas cada vez que vou a África
sinto um reconhecimento, que não é consciente, mas há um reconhecimento da cor,
do olfato que me remete para África, para casa.” E Coimbra? “Vivi sempre entre Coimbra e Lisboa, mas estudei artes
no curso de pintura na Ar.Co em Coimbra. Tinha outras disciplinas, mas estava no
curso de pintura. Desde puto que sempre pensei que ia ser artista plástico,
fotógrafo. Nunca pensei que ia ser músico. Há ali um momento qualquer em que a
música me rouba à pintura.” E não
voltaste a pintar? “Não. Faço desenhos, mas pintar não. Pintar acho que
mais cedo ou mais tarde vai voltar a roubar-me à música, e quando me roubar
acho que vai ser tão forte e tão violento, que é por isso que não pinto.” Foram os Tédio Boys que te roubaram à
pintura? “Sim, foi ai que comecei a tocar mais seriamente. A banda nasceu
no meu quarto, a tocar com o Vitor, que era o outro guitarrista, e com o Toni
que era o vocalista. E lá está, a vontade de fazer coisas, e a música dá-te
força para te ultrapassares, para as fazeres. O primeiro concerto foi no Jardim
da Sereia, com uma outra banda que se chamava Ópio Papa, e correu tão bem que
ganhámos o prémio de melhor banda jovem para ir à Festa do Avante, mas depois
não fomos não me lembro bem porquê.” E
os Wraygunn e o Tiger Man? “Os Wraygunn e o Tiger Man aparecem na mesma
altura em 99, numa altura em que os Tédio Boys já estão quase a terminar. Nós
chegámos a fazer várias digressões nos EUA, mas já quase com 10 anos de banda,
em que quase não conseguíamos tocar em Portugal, e não tínhamos grande
reconhecimento… aí vivia de organizar concertos e fazer DJ sets. Mas isso surge
tudo no verão de 99. Eu nunca tinha tido um projeto em que cantasse antes, e
comecei a compor músicas para mim, que não se encaixavam no que faziam os Tédio
Boys. O Tiger Man surge por um acaso, na garagem em que ensaiávamos havia um
bombo e um prato de choques, e num certo momento usei-os só para dar algumas ideias rítmicas em algumas
gravações, e de repente algumas começavam a soar bem naquele formato. Guardei-as
e só as apresentei ao vivo muito mais tarde, também se calhar fruto de alguma
timidez. Wraygunn surge como um trio e depois como um quarteto e numa série de
formações diferentes, porque eu tinha necessidade de fazer coisas que não se
encaixavam totalmente no que os Tédio Boys faziam.”
Wraygunn: It sounds like Elvis singing in a
Space Shuttle
O
som dos Wraygunn é de facto diferente. Encontrei esta frase que tenta definir
como soava. Conheces? “Isso acho que
foi dito sim. Acho piada à frase, faz algum sentido. Com os Wraygunn
conseguimos fazer coisas que musicalmente nunca tinham sido feitas, pelo menos
da maneira que nós as fizemos, e percebo de alguma forma essa relação com o
Elvis, que tem a ver com a música negra e a forma como a apropriámos e a
transformamos. A sonoridade dos Wraygunn é um bocadinho fora da terra, uma
mistura de punk com gospel, que são duas coisas que sempre estiveram de costas
voltadas. O segundo álbum, Soul Jam, é
uma mistura de coisas que nunca tinham sido feitas e diferentes do que existia
até ao momento, acho eu.”
Cinema
O
Paulo realizou o videoclip do Don’t You
Wanna Dance, dos Wraygunn, será que ele tem a ideia de realizar mais
filmes. Tens essa ideia? “Já fiz uma
série deles, já fiz para a Ana Moura,
inserido num colectivo de realizadores. Já fiz uma série de curtas metragens.
No Femina acabei por fazer 10 curtas
metragens associadas ao disco, em Super 8, realizadas por mim. Estou a escrever
a minha primeira longa já há algum tempo… e ainda levar mais algum tempo.
Também fiz a banda sonora do filme Estrada
de Palha do Rodrigo Areias, em parceria com a Rita Red Shoes, e fizemos
cine-concertos em alguns sítios, que foi uma coisa muito engraçada. Foi ótimo
para o filme e para nós, é uma coisa que já
foi feita muitas vezes, mas que em Portugal não é muito comum. Havia uma
versão do filme que só tinha os diálogos e nós fazíamos o cine-concerto ao
vivo, e fizemos um pouco por todo o mundo, uns 30 ou 40, entre o Brasil,
Portugal e a Europa.”
Teatro
Já
fez várias bandas sonoras para espectáculos, a última das quais em parceria com
o Gonçalo Amorim do TEP no espectáculo com texto do Rui Pina Coelho, Nós Somos os Rolling Stones. Gostas de teatro? “Adoro trabalhar em
teatro, é a segunda vez que trabalho com o Gonçalo Amorim, a primeira foi no Jogador, que fiz em parceria também com a Rita Red Shoes, que era um verdadeiro
Apocalipse Now. Era uma peça enorme com muita música e com muitos ambientes
diferentes, foi uma prova dura mas foi muito bom. Eu gosto muito quando a
música está ao serviço de outras coisas, quer nos Wraygunn como no Legendary Tiger
Man o foco está sempre em mim e é uma coisa um bocado autofágica. Trabalhar em
teatro dá um feedback imediato, improviso muito ao mesmo tempo que se fazem
ensaios, eu vou-me alimentando um bocadinho do que se passa com os actores e do
que se passa com a encenação, e as pessoas alimentam-se da minha música
também.”
True és mesmo tu?
O
último álbum do Legendary Tiger Man foi lançado agora, cinco anos depois em que
muita coisa aconteceu com o Paulo. Um espaço de tempo com trabalhos como um
disco com os Wraygunn, uma série de bandas sonoras em parceria com a Rita Red
Shoes, mais algumas sozinho e muitas outras coisas. True é um nome muito forte, não achas? “Sim. O caminho continua a
ser o mesmo. Inicialmente o True era
uma coisa de dizer vejam, de picar a indústria discográfica, em que há cada vez
mais projetos plásticos e fabricados para ver se equilibram as contas das
vendas. E a mim, apeteceu-me ao fim de 15 anos de projeto, fazer esse statement. Mas não é só para o mundo, é
para mim também Há ali uma coisa qualquer disso. Depois do Femina recebi uma série de projetos e de coisas que financeiramente
eram muito interessantes mas que fui recusando, que fui conseguindo recusar.
Todos menos um que até hoje me chateia um bocado ter feito. O True acaba por ser um bocado para mim
também. Mantém-te fiel a ti mesmo, fiel à tua música e não te vendas só por
dinheiro. E o outro True é o que eu
queria fazer, o que era a minha música neste momento, na realidade eu já não
fazia nada sozinho há cinco anos, fiz montes de colaborações. Estou com o Paulo
Segadães na bateria, e acho que são concertos mais alegres e mais divertidos,
para mim, mentalmente, é completamente diferente. Só o facto de terminar um
concerto e poder partilhar com alguém, que esteve no palco comigo, as coisas
que correram bem ou mal, só isso é uma diferença enorme.” O álbum entrou logo para os top’s, isso surpreendeu-te? “Sim, é
meio estranho, surpreendeu-me. O Femina
vinha de um sucesso enorme e com imenso talento que não era só meu, este é um
disco mais fechado e não esperava que chegasse a tanta gente.”
The blues are nothing but a woman, on a
poor boy’s mind?
“Isso
é uma frase de um blues tradicional muito antigo. Acho que não há nada que nos
possa dar mais alegria ou mais tristeza do que o amor, nem violência nem
pobreza… Isto dizendo eu, nunca tendo experimentado pobreza extrema. Mas acho
que não há nada que nos possa magoar ou ferir mais do que o amor, pelo menos
para mim é um bocado assim.”
Estar a solo é solitário?
“Eu
acho que é hiper solitário, e no projeto do Tiger Man sobretudo. Passo muito
tempo comigo próprio, por vezes é insuportável e em turné era mesmo muito difícil.
Do ponto de vista físico era hiper violento, mas do ponto de vista mental ainda
mais.”
Os teus concertos são para ver de pé ou
sentados?
“De
pé, mas infelizmente em Portugal se queremos levar a música às pessoas temos de
ir tocar aos auditórios, mas convido o pessoal a levantar-se, há sítios que não
permitem que as pessoas se levantem.
Tenho alguma pena que quando se fez a rede de auditórios não se tenha
feito uma coisa mais despreocupada e menos institucional, coisas mais próximas
das blackbox’s, que dessem para
teatro, cinema e música.”
Os homens não conseguem cantar as mulheres?
“Gosto
sempre de começar os álbuns com alguma teorização e com o intuito de fazer uma
coisa coerente como obra, e na realidade o Femina
surge num momento em que estou sempre a cantar sobre as mulheres e sempre a dar uma perspectiva masculina e
nunca dando a primeira palavra à mulher. Para mim não é um disco de duetos, é
um disco de colaborações e de cumplicidades, e de escrita conjunta, e acho que
é por causa disso que o disco correu tão bem, por causa de todo esse talento.
No Femina não houve repetição de
processos de trabalho, as mulheres são emocionalmente mais complexas, e isso
também se reflete na forma como a música é trabalhada.”
Tens muitas coisas na gaveta?
“Sim,
há coisas que eu gosto de aproveitar se fizer sentido. Eu gosto muito dessa perspectiva de ter coisas que não são
públicas, e por exemplo ter montes de coisas escritas em português que nunca
saíram e que um dia vão sair. Tenho mais poemas e ideias para curtas, ideias
variadas, e agrada-me esse facto que tenho ali imensas coisas que posso
trabalhar.”
Tens algum sítio em que ainda não tenhas
ido?
“Sim.
Adoro viagens de comboio, fazer o transiberiano ou aquela outra pelos Andes que
atravessa vários países da América Latina. E gostava muito de ir de carro até
uma região italiana que se chama Cinque
Terre, e que vi numa foto na net. Não sei porquê, é junto ao mar… Assim que
tiver dez dias vou fazer isso.”
Vamos lá ver associações emocionais
Para
brincar lançou-se uma palavra escolhida pelo Pedro, uma reacção do Paulo.
Burlesco – “Curioso (Risos) É a
primeira, é a primeira…” Bob Dylan –
“Rei. É um escritor enorme de canções, acho que ele tem uma carreira muito
bonita.”
Rockabilly – “Divertido.”
Film Noir – “Arte. O Há Lodo no Cais é incrível, e estava a
tentar lembrar-me de outro… do Vittorio de Sica”
Blues – “Amor.”
Charles Bukowski – “Cativa-me a escrita
e a história de vida. Eu apaixonei-me mais pela poesia do Bukowski, foi a minha
introdução à poesia, mais ou menos na adolescência, e depois levou-me à geração
Beat, mas acho que é assim a minha grande paixão na poesia. E é uma grande
tristeza porque tinha um poema dele musicado, para este álbum, mas a Linda
Bukowski que é a viúva dele não autorizou.”
Motel – “Sexo.”
Mississipi – “Amor outra vez, ou paixão
para não ser repetitivo. Já fui muitas vezes e adoro ir, recebem-me muito bem, mas
para os americanos eu não toco Blues, sou catalogado no Rock n’Roll, e eu
também não acho que toque blues mas que toco música inspirada por eles.”
Game of Thrones – “Gosto, tenho… eu
cheguei a casa e ainda sou vou no terceiro episódio da quarta temporada. Gosto
da intriga, e uma certa ideia dos tempos medievais, e aquilo é muito inspirado
nisso, naquela barbárie e luta de poder, e essa é uma das camadas, outra é a
complexidade das famílias num mapa tão pequenino. Eu tinha um ódio profundo ao
King Joffrey e adorei ver a personagem morrer. Eu, no nono episódio da terceira
temporada, aquelas mortes todas no casamento quase que tens que ir ao psicólogo
ou ligar a um amigo para lhe contar, mataram-nos a todos como é que vai ser
agora?
Deixa-me ai uma pergunta para a próxima
conversa…
Houve
algum momento na sua vida artística em que se tenha sentido pleno?
Onde podemos ver o Paulo Furtado?
O
álbum True do Legendary Tiger Man foi
lançado este março e está disponível para download na loja do itunes e para
ouvir no Spotify. A fazer uma digressão pelo Brasil e por vários países da
Europa, o Paulo volta a 18 de
Julho no Festival Super Bock Super Rock 2014 no Meco, e a 16 de Agosto no Fusing
Culture Experience 2014 na Figueira da Foz.
Observação:
A
entrevista foi realizada na esplanada da Cantina Lx ao som de aviões e animais
de companhia, a foto é do Paulo Segadães, e em nenhum momento o meu iphone 4 me deixou mal. O Paulo tinha
razão, estes micros são do c#…
Agradecimentos à Andreia Criner da
Metropolitana que acompanhou toda a entrevista sem nunca fazer uma careta,
sobre as minhas perguntas mais tontas ou sobre as respostas mais sinceras do
Paulo.
Ps: A Andreia também vê a Guerra dos Tronos J
O Paulo estudou na ARCA, não na Ar.Co. Boa entrevista, de resto. Gosto do conceito do blog mas penso que um formato de Podcast seria mais interessante visto que se apanham sempre coisas que não passam no texto e fica-se sempre com uma melhor ideia das personalidades do entrevistado/entrevistador bem como a relação que acabam por ir criando ao longo da entrevista.
ResponderEliminarBoa sorte com o projeto!
Olá. Obrigado pela correção e pelas sugestões. Os podcasts existem e já pensei na hipótese de os publicar, sendo que o desafio era servir bons textos, mas é assunto em cima da mesa. Abraço
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